A Academia Britânica de Cinema divulgou os indicados para a 64ª edição do Bafta, sua premiação anual. A cerimônia ocorre no dia 13 de fevereiro, na Royal Opera House, em Londres. O destaque deste ano ficou para o filme O Discurso do Rei, com 14 indicações. Veja a lista:
Melhor Filme
Cisne Negro
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Bravura Indômita
Melhor Filme Britânico
127 Horas
Another Year
Four Lions
O Discurso do Rei
Made In Dagenham
Melhor Estreia de um Diretor, Produtor ou Roteirista Britânico
Clio Barnard e Tracy O'riordan - The Arbor
Banksy e Jaimie D'cruz - Exit Through The Gift Shop
Chris Morris - Four Lions
Gareth Edwards - Monsters
Nick Whitfield - Skeletons
Melhor Diretor
Danny Boyle - 127 Horas
Darren Aronofsky - Cisne Negro
Christopher Nolan - A Origem
Tom Hooper - O Discurso do Rei
David Fincher - A Rede Social
Melhor Roteiro Original
Mark Heyman, Andres Heinz e John McLaughlin - Cisne Negro
Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson - O Vencedor
Christopher Nolan - A Origem
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg - Minhas Mães e Meu Pai
David Seidler - O Discurso do Rei
Melhor Roteiro Adaptado
Danny Boyle e Simon Beaufoy - 127 Horas
Rasmus Heisterberg e Nikolaj Arcel - Os Homens que Não Amavam As Mulheres
Aaron Sorkin - A Rede Social
Michael Arndt - Toy Story 3
Ethan Coen e Joel Coen - Bravura Indômita
Melhor Filme Falado em Língua Não Inglesa
Biutiful
Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Io Sono L'amore
De Deuses e Homens
O Segredo dos Seus Olhos
Melhor Animação
Meu Malvado Favorito
Como Treinar o Seu Dragão
Toy Story 3
Melhor Ator
Javier Bardem - Biutiful
Jeff Bridges - Bravura Indômita
Jesse Eisenberg - A Rede Social
Colin Firth - O Discurso do Rei
James Franco - 127 Horas
Melhor Atriz
Annette Bening - Minhas Mães e Meu Pai
Julianne Moore - Minhas Mães e Meu Pai
Natalie Portman - Cisne Negro
Noomi Rapace - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Hailee Steinfeld - Bravura Indômita
Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale - O Vencedor
Andrew Garfield - A Rede Social
Pete Postlethwaite - Atração Perigosa
Mark Ruffalo - Minhas Mães e Meu Pai
Geoffrey Rush - O Discurso do Rei
Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Adams - O Vencedor
Helena Bonham Carter - O Discurso do Rei
Barbara Hershey - Cisne Negro
Lesley Manville - Another Year
Miranda Richardson - Made In Dagenham
Melhor Trilha Sonora
A. R. Rahman - 127 Horas
Danny Elfman - Alice no País das Maravilhas
John Powell - Como Treinar o Seu Dragão
Hans Zimmer - A Origem
Alexander Desplat - O Discurso do Rei
Melhor Fotografia
Anthony Dod Mantle e Enrique Chediak - 127 Horas
Matthew Libatique - Cisne Negro
Wally Pfister - A Origem
Danny Cohen - O Discurso do Rei
Roger Deakins - Bravura Indômita
Melhor Montagem
Jon Harris - 127 Horas
Andrew Weisblum - Cisne Negro
Lee Smith - A Origem
Tariq Anwar - O Discurso do Rei
Angus Wall e Kirk Baxter - A Rede Social
Melhor Direção de Arte
Robert Stromberg e Karen O'hara - Alice no País das Maravilhas
Therese Deprez e Tora Peterson - Cisne Negro
Guy Hendrix Dyas, Larry Dias e Doug Mowat - A Origem
Eve Stewart e Judy Farr - O Discurso do Rei
Jess Gonchor e Nancy Haigh - Bravura Indômita
Melhor Figurino
Colleen Atwood - Alice no País das Maravilhas
Amy Westcott - Cisne Negro
Jenny Beavan - O Discurso do Rei
Louise Stjernsward - Made In Dagenham
Mary Zophres - Bravura Indômita
Melhor Edição de Som
127 Horas
Cisne Negro
A Origem
O Discurso do Rei
Bravura Indômita
Melhores Efeitos Visuais
Cisne Negro
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
A Origem
Alice no País das Maravilhas
Toy Story 3
Melhor Maquiagem
Cisne Negro
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
O Discurso do Rei
Made In Dagenham
Alice no País das Maravilhas
Melhor Curta-Metragem
Connect
Lin
Rite
Turning
Until the River Runs Red
Melhor Curta de Animação
The Eagleman Stag
Matter Fisher
Thursday
Melhor Estrela Revelação (Orange Wednesdays Rising Award)
Gemma Arterton
Andrew Garfield
Tom Hardy
Aaron Johnson
Emma Stone
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
criticos.com.br elege os melhores de 2010
O criticos.com.br montou sua lista de melhores do ano de 2010. O vencedor foi A Fita Branca, de Michael Haneke, seguido pelo filme argentino O Segredo dos Seus Olhos, de Juan José Campanella, o segundo mais citado nas listas dos colaboradores do site. Abaixo, veja a relação:
1º Com 11 votos - A Fita Branca (Das weisse Band - Eine deutsche Kindergeschichte), de Michael Haneke (Áustria/França/Alemanha/Itália, 2009).
2° Com 7 votos - O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de Sus Ojos), de Juan José Campanella (Argentina/Espanha, 2009).
3º Com 6 votos - Um Homem Sério (A Serious Man) de Joel e Ethan Coen (EUA/França, 2009).
4° Com 5 votos - Mother - A Busca pela Verdade (Madeo), de Joon-ho Bong (Coréia do Sul, 2009) e Vencer (Vincere), de Marco Bellochio (Itália, 2009).
6° Com 4 votos - Abutres (Carancho), de Pablo Trapero (Argentina, Chile, França, 2010), Guerra ao Terror (The Hurt Locker), de Kathryn Bigelow (EUA, 2009) e Tropa de Elite 2, de José Padilha (Brasil, 2010).
Empatados em 9° lugar:
O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira (Brasil, 2009);
A Ilha do Medo (Shutter Island), de Martin Scorsese (EUA, 2010);
Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass), de Matthew Vaughn (Reino Unido, EUA, 2010);
O Que Resta do Tempo (The Time That Remains), de Elia Suleiman (Reino Unido/Bélgica/França/Itália, 2009);
Procurando Elly (Darbareye Elly), de Asghar Farhadi (Irã, 2009);
Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works), de Woody Allen (EUA, 2009).
Em seguida, conheça as listas de cada crítico:
Carlos Alberto Mattos, crítico de cinema desde 1978
Mother - A Busca pela Verdade
A Fita Branca
O Segredo dos Seus Olhos
A Ilha do Medo
Cabeça a Prêmio
Ervas Daninhas
Procurando Elly
Vencer
Abutres
O Homem que Engarrafava Nuvens
Daniel Schenker, crítico de cinema desde 1992
Os Famosos e os Duendes da Morte
A Fita Branca
O Homem que Engarrafava Nuvens
Um Homem Sério
José e Pilar
Luzes na Escuridão
Mademoiselle Chambon
Meu Mundo em Perigo
O Profeta
Sempre Bela
João Marcelo F. de Mattos, crítico de cinema desde 1995
Brilho de uma Paixão
Cabeça a Prêmio
A Caixa
A Epidemia
Guerra ao Terror
Um Homem Sério
Mary e Max
O Segredo dos Seus Olhos
Polícia, Adjetivo
Toy Story 3
Leonardo Luiz Ferreira, crítico de cinema do Almanaque Virtual
À Prova de Morte
Sempre Bela
Minha Terra, África
A Ilha do Medo
Guerra ao Terror
O Que Resta do Tempo
O Escritor Fantasma
A Fita Branca
Ervas Daninhas
Napoli, Napoli, Napoli
Luiz Fernando Gallego, crítico de cinema desde a década de 70
A Fita Branca
Mother - A Busca pela Verdade
Um Homem Sério
Abutres
Vencer
Policia, Adjetivo
O Que Resta do Tempo
Amor sem Escalas
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
Atração Perigosa
Marcelo Janot, crítico de cinema desde 1992
A Fita Branca
Guerra ao Terror
Kick Ass
Mademoiselle Chambon
Onde Vivem os Monstros
O Profeta
O Segredo dos Seus Olhos
Soul Kitchen
Toy Story 3
Tropa de Elite 2
Maria Silvia Camargo, crítica de cinema desde a década de 80
A Fita Branca
O Segredo dos Seus Olhos
Um Homem Sério
Mother - A Busca Pela Verdade
Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar
Kick Ass
O Escritor Fantasma
Procurando Elly
Vencer
Você vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos
Nelson Hoineff, crítico de cinema desde 1968
O Segredo dos Seus Olhos
Tudo Pode Dar Certo
Você vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos
Um Homem Sério
Tropa de Elite 2
Os Famosos e os Duendes da Morte
A Fita Branca
A Rede Social
Kick Ass
Viajo porque preciso, volto porque te amo
Patricia Rebello, crítica de cinema do criticos.com.br
Viajo porque preciso, volto porque te amo
Acácio/A Falta que me Faz
A Alma do Osso
Terra Deu, Terra Come
A Fita Branca
Filme Socialismo
O Que Resta do Tempo
José e Pilar
Guerra ao Terror
Mother - A Busca pela Verdade
Ricardo Cota, crítico de cinema desde 1985
Abutres
Coração Louco
A Fita Branca
A Ilha do Medo
Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar
Preciosa
O Segredo dos Seus Olhos
Tudo Pode Dar Certo
Vencer
Vício Frenético
Roni Filgueiras, foi crítico de cinema do O Globo
À Prova de Morte
Abutres
Enterrado Vivo
A Fita Branca
Um Homem Sério
Moscou, Bélgica
Uma Noite em 67
Tropa de Elite 2
O Segredo dos Seus Olhos
Tudo Pode Dar Certo
Susana Schild, foi crítica do Jornal do Brasil de 1976 a 1993
A Fita Branca
O Homem que Engarrafava Nuvens
O Louco Amor de Yves St. Laurent
Mother - A Busca pela Verdade
Uma Noite em 67
O Pequeno Nicolau
Procurando Elly
A Rede Social
Tropa de Elite 2
Vencer
Suas listas de melhores filmes de 2010 ficaram parecidas com as desses críticos? Comentem!
1º Com 11 votos - A Fita Branca (Das weisse Band - Eine deutsche Kindergeschichte), de Michael Haneke (Áustria/França/Alemanha/Itália, 2009).
2° Com 7 votos - O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de Sus Ojos), de Juan José Campanella (Argentina/Espanha, 2009).
3º Com 6 votos - Um Homem Sério (A Serious Man) de Joel e Ethan Coen (EUA/França, 2009).
4° Com 5 votos - Mother - A Busca pela Verdade (Madeo), de Joon-ho Bong (Coréia do Sul, 2009) e Vencer (Vincere), de Marco Bellochio (Itália, 2009).
6° Com 4 votos - Abutres (Carancho), de Pablo Trapero (Argentina, Chile, França, 2010), Guerra ao Terror (The Hurt Locker), de Kathryn Bigelow (EUA, 2009) e Tropa de Elite 2, de José Padilha (Brasil, 2010).
Empatados em 9° lugar:
O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira (Brasil, 2009);
A Ilha do Medo (Shutter Island), de Martin Scorsese (EUA, 2010);
Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass), de Matthew Vaughn (Reino Unido, EUA, 2010);
O Que Resta do Tempo (The Time That Remains), de Elia Suleiman (Reino Unido/Bélgica/França/Itália, 2009);
Procurando Elly (Darbareye Elly), de Asghar Farhadi (Irã, 2009);
Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works), de Woody Allen (EUA, 2009).
Em seguida, conheça as listas de cada crítico:
Carlos Alberto Mattos, crítico de cinema desde 1978
Mother - A Busca pela Verdade
A Fita Branca
O Segredo dos Seus Olhos
A Ilha do Medo
Cabeça a Prêmio
Ervas Daninhas
Procurando Elly
Vencer
Abutres
O Homem que Engarrafava Nuvens
Daniel Schenker, crítico de cinema desde 1992
Os Famosos e os Duendes da Morte
A Fita Branca
O Homem que Engarrafava Nuvens
Um Homem Sério
José e Pilar
Luzes na Escuridão
Mademoiselle Chambon
Meu Mundo em Perigo
O Profeta
Sempre Bela
João Marcelo F. de Mattos, crítico de cinema desde 1995
Brilho de uma Paixão
Cabeça a Prêmio
A Caixa
A Epidemia
Guerra ao Terror
Um Homem Sério
Mary e Max
O Segredo dos Seus Olhos
Polícia, Adjetivo
Toy Story 3
Leonardo Luiz Ferreira, crítico de cinema do Almanaque Virtual
À Prova de Morte
Sempre Bela
Minha Terra, África
A Ilha do Medo
Guerra ao Terror
O Que Resta do Tempo
O Escritor Fantasma
A Fita Branca
Ervas Daninhas
Napoli, Napoli, Napoli
Luiz Fernando Gallego, crítico de cinema desde a década de 70
A Fita Branca
Mother - A Busca pela Verdade
Um Homem Sério
Abutres
Vencer
Policia, Adjetivo
O Que Resta do Tempo
Amor sem Escalas
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
Atração Perigosa
Marcelo Janot, crítico de cinema desde 1992
A Fita Branca
Guerra ao Terror
Kick Ass
Mademoiselle Chambon
Onde Vivem os Monstros
O Profeta
O Segredo dos Seus Olhos
Soul Kitchen
Toy Story 3
Tropa de Elite 2
Maria Silvia Camargo, crítica de cinema desde a década de 80
A Fita Branca
O Segredo dos Seus Olhos
Um Homem Sério
Mother - A Busca Pela Verdade
Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar
Kick Ass
O Escritor Fantasma
Procurando Elly
Vencer
Você vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos
Nelson Hoineff, crítico de cinema desde 1968
O Segredo dos Seus Olhos
Tudo Pode Dar Certo
Você vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos
Um Homem Sério
Tropa de Elite 2
Os Famosos e os Duendes da Morte
A Fita Branca
A Rede Social
Kick Ass
Viajo porque preciso, volto porque te amo
Patricia Rebello, crítica de cinema do criticos.com.br
Viajo porque preciso, volto porque te amo
Acácio/A Falta que me Faz
A Alma do Osso
Terra Deu, Terra Come
A Fita Branca
Filme Socialismo
O Que Resta do Tempo
José e Pilar
Guerra ao Terror
Mother - A Busca pela Verdade
Ricardo Cota, crítico de cinema desde 1985
Abutres
Coração Louco
A Fita Branca
A Ilha do Medo
Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar
Preciosa
O Segredo dos Seus Olhos
Tudo Pode Dar Certo
Vencer
Vício Frenético
Roni Filgueiras, foi crítico de cinema do O Globo
À Prova de Morte
Abutres
Enterrado Vivo
A Fita Branca
Um Homem Sério
Moscou, Bélgica
Uma Noite em 67
Tropa de Elite 2
O Segredo dos Seus Olhos
Tudo Pode Dar Certo
Susana Schild, foi crítica do Jornal do Brasil de 1976 a 1993
A Fita Branca
O Homem que Engarrafava Nuvens
O Louco Amor de Yves St. Laurent
Mother - A Busca pela Verdade
Uma Noite em 67
O Pequeno Nicolau
Procurando Elly
A Rede Social
Tropa de Elite 2
Vencer
Suas listas de melhores filmes de 2010 ficaram parecidas com as desses críticos? Comentem!
prêmio Cecil B. DeMille
Neste domingo (16), aconteceu a cerimônia da 68ª edição do Globo de Ouro. Durante o evento, é entregue o prêmio Cecil B. DeMille, concedido pelo Hollywood Foreign Press Association (HFPA), composto basicamente por jornalistas e críticos de cinema, como a brasileira Ana Maria Bahiana. O nome do prêmio é em homenagem ao cineasta Cecil B. DeMille (1881-1959), a primeira pessoa a recebê-lo. Abaixo, veja a lista dos artistas que já foram prestigiados durante o Globo de Ouro e alguns vídeos de discursos:
1952: Cecil B. DeMille
1953: Walt Disney
1954: Darryl F. Zanuck
1955: Jean Hersholt
1956: Jack L. Warner
1957: Mervyn LeRoy
1958: Buddy Adler
1959: Maurice Chevalier
1960: Bing Crosby
1961: Fred Astaire
1962: Judy Garland
1963: Bob Hope
1964: Joseph E. Levine
1965: James Stewart
1966: John Wayne
1967: Charlton Heston
1968: Kirk Douglas
1969: Gregory Peck
1970: Joan Crawford
1971: Frank Sinatra
1972: Alfred Hitchcock
1973: Samuel Goldwyn
1974: Bette Davis
1975: Hal B. Wallis
1976: sem premiação
1977: Walter Mirisch
1978: Red Skelton
1979: Lucille Ball
1980: Henry Fonda
1981: Gene Kelly
1982: Sidney Poitier
1983: Laurence Olivier
1984: Paul Newman
1985: Elizabeth Taylor
1986: Barbara Stanwyck
1987: Anthony Quinn
1988: Clint Eastwood
1989: Doris Day
1990: Audrey Hepburn
1991: Jack Lemmon
1992: Robert Mitchum
1993: Lauren Bacall
1994: Robert Redford
1995: Sophia Loren
1996: Sean Connery
1997: Dustin Hoffman
1998: Shirley MacLaine
1999: Jack Nicholson
2000: Barbra Streisand
2001: Al Pacino
2002: Harrison Ford
2003: Gene Hackman
2004: Michael Douglas
2005: Robin Williams
2006: Sir Anthony Hopkins
2007: Warren Beatty
2008: sem premiação devido à greve dos roteiristas
2009: Steven Spielberg
2010: Martin Scorsese
2011: Robert De Niro
Se acharem mais vídeos de discursos com boa qualidade, por favor, mandem para eu colocar no blog. Obrigada!
1952: Cecil B. DeMille
1953: Walt Disney
1954: Darryl F. Zanuck
1955: Jean Hersholt
1956: Jack L. Warner
1957: Mervyn LeRoy
1958: Buddy Adler
1959: Maurice Chevalier
1960: Bing Crosby
1961: Fred Astaire
1962: Judy Garland
1963: Bob Hope
1964: Joseph E. Levine
1965: James Stewart
1966: John Wayne
1967: Charlton Heston
1968: Kirk Douglas
1969: Gregory Peck
1970: Joan Crawford
1971: Frank Sinatra
1972: Alfred Hitchcock
1973: Samuel Goldwyn
1974: Bette Davis
1975: Hal B. Wallis
1976: sem premiação
1977: Walter Mirisch
1978: Red Skelton
1979: Lucille Ball
1980: Henry Fonda
1981: Gene Kelly
1982: Sidney Poitier
1983: Laurence Olivier
1984: Paul Newman
1985: Elizabeth Taylor
1986: Barbara Stanwyck
1987: Anthony Quinn
1988: Clint Eastwood
1989: Doris Day
1990: Audrey Hepburn
1991: Jack Lemmon
1992: Robert Mitchum
1993: Lauren Bacall
1994: Robert Redford
1995: Sophia Loren
1996: Sean Connery
1997: Dustin Hoffman
1998: Shirley MacLaine
1999: Jack Nicholson
2000: Barbra Streisand
2001: Al Pacino
2002: Harrison Ford
2003: Gene Hackman
2004: Michael Douglas
2005: Robin Williams
2006: Sir Anthony Hopkins
2007: Warren Beatty
2008: sem premiação devido à greve dos roteiristas
2009: Steven Spielberg
2010: Martin Scorsese
2011: Robert De Niro
Se acharem mais vídeos de discursos com boa qualidade, por favor, mandem para eu colocar no blog. Obrigada!
sobre o Globo de Ouro 2011
Mais uma edição do Globo de Ouro aconteceu neste domingo (16)/madrugada de segunda (17). Acho que neste ano pudemos ver uma premiação mais do mesmo: alguns prêmios injustos, mas previsíveis, pessoas bêbadas e discursos deslumbrados. A série de TV Glee levou três prêmios, ao lado do filme A Rede Social, que levou quatro das seis indicações, comprovando ser o favorito ao Oscar 2011. O ator Robert De Niro foi homenageado por seus 40 anos de carreira, com o prêmio Cecil B. DeMille. Michael Douglas, em sua primeira aparição pública após o tratamento contra o câncer, apresentou a categoria principal da cerimônia, Melhor Filme e foi super aplaudido pelo público. Enfim, foi uma premiação óbvia, mas que trouxe seus momentos hilários, com a apresentação do comediante Ricky Gervais, que mostrou certa originalidade em suas piadas hollywoodianas. Abaixo, veja os indicados e, em vermelho, os vencedores:
Melhor Filme - Drama
A Rede Social
Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
O Discurso do Rei
Melhor Diretor
David Fincher - A Rede Social
Daren Aronofsky - Cisne Negro
Tom Hooper - O Discurso do Rei
Christopher Nolan - A Origem
David O. Russell - O Vencedor
Melhor Ator - Drama
Colin Firth - O Discurso do Rei
Jesse Eisenberg - A Rede Social
James Franco - 127 Horas
Ryan Gosling - Blue Valentine
Mark Wahlberg - O Vencedor
Melhor Atriz - Drama
Natalie Portman - Cisne Negro
Halle Berry - Frankie and Alice
Nicole Kidman - Rabbit Hole
Jennifer Lawrence - Inverno da Alma
Michele Williams - Blue Valentine
Melhor Filme - Comédia ou Musical
Minhas Mães e Meu Pai
Alice no País das Maravilhas
Burlesque
Red - Aposentados e Perigosos
O Turista
Melhor Ator - Comédia ou Musical
Paul Giamatti - Barney's Version
Johnny Depp - Alice no País dos Maravilhas
Johnny Depp - O Turista
Jake Gyllenhaal - Amor e Outras Drogas
Kevin Spacey - Casino Jack
Melhor Atriz - Comédia ou Musical
Annette Bening - Minhas Mães e Meu Pai
Anne Hathaway - Amor e Outras Drogas
Angelina Jolie - O Turista
Julianne Moore - Minhas Mães e Meu Pai
Emma Stone - A Mentira
Melhor Filme Estrangeiro
In A Better World - Dinamarca
Biutiful - México/Espanha
O Concerto - França
The Edge - Rússia
I Am Love - Itália
Melhor Animação
Toy Story 3
Meu Malvado Favorito
Como Treinar Seu Dragão
O Mágico
Enrolados
Melhor Roteiro
Aaron Sorkin - A Rede Social
Danny Boyle e Simon Beaufoy - 127 Horas
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg - Minhas Mães e Meu Pai
Christopher Nolan - A Origem
David Seidler - O Discurso do Rei
Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale - O Vencedor
Michael Douglas - Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme
Andrew Garfield - A Rede Social
Jeremy Renner - Atração Perigosa
Geoffrey Rush - O Discurso do Rei
Melhor Atriz Coadjuvante
Melissa Leo - O Vencedor
Amy Adams - O Vencedor
Helena Bonham Carter - O Discurso do Rei
Mila Kunis - Cisne Negro
Jacki Weaver - Animal Kingdom
Melhor Canção Original
You Haven't Seen the Last of Me - Burlesque
Bound You - Burlesque
Coming Home - Country Song
I See the Light - Enrolados
There's a Place For Us - As Crônicas de Nárnia
Melhor Trilha Sonora
Trent Reznor - A Rede Social
A.R. Ronman - 127 Horas
Alexander Desplat - O Discurso do Rei
Danny Elfman - Alice no País das Maravilhas
Hans Zimmer - A Origem
Melhor Série de TV - Drama
Boardwalk Empire
Dexter
The Good Wife
Mad Men
The Walking Dead
Melhor Ator em Série de TV - Drama
Steve Buscemi - Boardwalk Empire
Bryan Cranston - Breaking Bad
Michael C. Hall - Dexter
John Hamm - Mad Men
Hugh Laurie - House
Melhor Atriz em Série de TV - Drama
Katey Sagal - Sons of Anarchy
Julianne Marguiles - The Good Wife
Elisabeth Moss - Mad Men
Piper Perabo - Covert Affairs
Kyra Sedgwick - The Closer
Melhor Série de TV - Comédia
Glee
30 Rock
The Big Bang Theory
The Big C
Modern Family
Nurse Jackie
Melhor Ator em Série de TV - Comédia
Jim Parsons - The Big Bang Theory
Alec Baldwin - 30 Rock
Steve Carell - The Office
Thomas Jane - Hung
Matthew Morrison - Glee
Melhor Atriz em Série de TV - Comédia
Laura Linney - The Big C
Toni Collette - United States of Tara
Edie Falco - Nurse Jackie
Tina Fey - 30 Rock
Lea Michele - Glee
Melhor Ator em Minissérie de TV
Al Pacino - You Don't Know Jack
Idris Elba - Luther
Ian McShane - The Pillar of the Earth
Dennis Quaid - The Special Relationship
Edgar Ramirez - Carlos
Melhor Atriz em Minissérie de TV
Claire Danes - Temple Grandin
Hayley Atwell - The Pillars of the Earth
Judi Dench - Cranford
Romola Garai - Emma
Jennifer Love Hewitt - The Client List
Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie de TV
Chris Colfer - Glee
Scott Caan - Hawaii Five-O
Chris Noth - The Good Wife
Eric Stonestreet - Modern Family
David Straithairn - Temple Grandin
Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie de TV
Jane Lynch - Glee
Hope Davis - The Special Relationship
Kelly McDonald - Boardwalk Empire
Julia Stiles - Dexter
Sofia Vergara - Modern Family
Melhor Minissérie ou Filme para TV
Carlos
The Pacific
The Pillars of the Earth
Temple Grandin
You Don't Know Jack
Melhor Filme - Drama
A Rede Social
Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
O Discurso do Rei
Melhor Diretor
David Fincher - A Rede Social
Daren Aronofsky - Cisne Negro
Tom Hooper - O Discurso do Rei
Christopher Nolan - A Origem
David O. Russell - O Vencedor
Melhor Ator - Drama
Colin Firth - O Discurso do Rei
Jesse Eisenberg - A Rede Social
James Franco - 127 Horas
Ryan Gosling - Blue Valentine
Mark Wahlberg - O Vencedor
Melhor Atriz - Drama
Natalie Portman - Cisne Negro
Halle Berry - Frankie and Alice
Nicole Kidman - Rabbit Hole
Jennifer Lawrence - Inverno da Alma
Michele Williams - Blue Valentine
Melhor Filme - Comédia ou Musical
Minhas Mães e Meu Pai
Alice no País das Maravilhas
Burlesque
Red - Aposentados e Perigosos
O Turista
Melhor Ator - Comédia ou Musical
Paul Giamatti - Barney's Version
Johnny Depp - Alice no País dos Maravilhas
Johnny Depp - O Turista
Jake Gyllenhaal - Amor e Outras Drogas
Kevin Spacey - Casino Jack
Melhor Atriz - Comédia ou Musical
Annette Bening - Minhas Mães e Meu Pai
Anne Hathaway - Amor e Outras Drogas
Angelina Jolie - O Turista
Julianne Moore - Minhas Mães e Meu Pai
Emma Stone - A Mentira
Melhor Filme Estrangeiro
In A Better World - Dinamarca
Biutiful - México/Espanha
O Concerto - França
The Edge - Rússia
I Am Love - Itália
Melhor Animação
Toy Story 3
Meu Malvado Favorito
Como Treinar Seu Dragão
O Mágico
Enrolados
Melhor Roteiro
Aaron Sorkin - A Rede Social
Danny Boyle e Simon Beaufoy - 127 Horas
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg - Minhas Mães e Meu Pai
Christopher Nolan - A Origem
David Seidler - O Discurso do Rei
Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale - O Vencedor
Michael Douglas - Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme
Andrew Garfield - A Rede Social
Jeremy Renner - Atração Perigosa
Geoffrey Rush - O Discurso do Rei
Melhor Atriz Coadjuvante
Melissa Leo - O Vencedor
Amy Adams - O Vencedor
Helena Bonham Carter - O Discurso do Rei
Mila Kunis - Cisne Negro
Jacki Weaver - Animal Kingdom
Melhor Canção Original
You Haven't Seen the Last of Me - Burlesque
Bound You - Burlesque
Coming Home - Country Song
I See the Light - Enrolados
There's a Place For Us - As Crônicas de Nárnia
Melhor Trilha Sonora
Trent Reznor - A Rede Social
A.R. Ronman - 127 Horas
Alexander Desplat - O Discurso do Rei
Danny Elfman - Alice no País das Maravilhas
Hans Zimmer - A Origem
Melhor Série de TV - Drama
Boardwalk Empire
Dexter
The Good Wife
Mad Men
The Walking Dead
Melhor Ator em Série de TV - Drama
Steve Buscemi - Boardwalk Empire
Bryan Cranston - Breaking Bad
Michael C. Hall - Dexter
John Hamm - Mad Men
Hugh Laurie - House
Melhor Atriz em Série de TV - Drama
Katey Sagal - Sons of Anarchy
Julianne Marguiles - The Good Wife
Elisabeth Moss - Mad Men
Piper Perabo - Covert Affairs
Kyra Sedgwick - The Closer
Melhor Série de TV - Comédia
Glee
30 Rock
The Big Bang Theory
The Big C
Modern Family
Nurse Jackie
Melhor Ator em Série de TV - Comédia
Jim Parsons - The Big Bang Theory
Alec Baldwin - 30 Rock
Steve Carell - The Office
Thomas Jane - Hung
Matthew Morrison - Glee
Melhor Atriz em Série de TV - Comédia
Laura Linney - The Big C
Toni Collette - United States of Tara
Edie Falco - Nurse Jackie
Tina Fey - 30 Rock
Lea Michele - Glee
Melhor Ator em Minissérie de TV
Al Pacino - You Don't Know Jack
Idris Elba - Luther
Ian McShane - The Pillar of the Earth
Dennis Quaid - The Special Relationship
Edgar Ramirez - Carlos
Melhor Atriz em Minissérie de TV
Claire Danes - Temple Grandin
Hayley Atwell - The Pillars of the Earth
Judi Dench - Cranford
Romola Garai - Emma
Jennifer Love Hewitt - The Client List
Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie de TV
Chris Colfer - Glee
Scott Caan - Hawaii Five-O
Chris Noth - The Good Wife
Eric Stonestreet - Modern Family
David Straithairn - Temple Grandin
Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie de TV
Jane Lynch - Glee
Hope Davis - The Special Relationship
Kelly McDonald - Boardwalk Empire
Julia Stiles - Dexter
Sofia Vergara - Modern Family
Melhor Minissérie ou Filme para TV
Carlos
The Pacific
The Pillars of the Earth
Temple Grandin
You Don't Know Jack
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Foto de Andrew Garfield como Homem-Aranha
A Sony Pictures divulgou a primeira foto do ator Andrew Garfield no papel de Peter Parker, no reinício da série de filmes do Homem-Aranha. Garfield é o novo foco de suspiros da mulherada nos cinemas. Já atuou em filmes como Leões e Cordeiros (2007), O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus (2009), A Rede Social e Never Let Me Go, seus últimos papéis nas telonas. O que acharam do visual do novo Homem-Aranha?
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Cinemateca Brasileira e a mostra Verão de Clássicos
Nesta quarta-feira (12), a Cinemateca Brasileira começou o ano de 2011 com a 3ª edição da mostra Verão de Clássicos, que fica em cartaz até o final de fevereiro. Abaixo, veja parte da programação:
12/01 | QUARTA
18h HIROSHIMA, MEU AMOR
20h O PROFUNDO DESEJO DOS DEUSES
13/01 | QUINTA
19h DE ONDE SE AVISTAM AS CHAMINÉS
21h O TESTAMENTO DO DR. MABUSE
14/01 | SEXTA
18h O PROFUNDO DESEJO DOS DEUSES
21h KING KONG
15.01 | SÁBADO
17h HIROSHIMA, MEU AMOR
19h YELLOW CAESAR | KUHLE WAMPE
21h DE ONDE SE AVISTAM AS CHAMINÉS
16/01 | DOMINGO
16h O PROFUNDO DESEJO DOS DEUSES
19h O TESTAMENTO DO DR. MABUSE
21h15 VOZES DISTANTES
18/01 | TERÇA
19h DE ONDE SE AVISTAM AS CHAMINÉS
21h HIROSHIMA, MEU AMOR
19/01 | QUARTA
19h POR TERNURA TAMBÉM SE MATA
21h YELLOW CAESAR | KUHLE WAMPE
20/01 | QUINTA
19h A MÚSICA DE GUION
21h VOZES DISTANTES
21/01 | SEXTA
19h YELLOW CAESAR | KUHLE WAMPE
21h O PORTAL DO INFERNO
22/01 | SÁBADO
16h O TESTAMENTO DO DR. MABUSE
19h INFELIZMENTE PARA MIM
21h VOZES DISTANTES
23/01 | DOMINGO
17h POR TERNURA TAMBÉM SE MATA
19h PATETA NOS ESPORTES | AS FABULOSAS AVENTURAS DO LENDÁRIO BARÃO DE MUNCHAUSEN
21h A MÚSICA DE GUION
25/01 | TERÇA
19h INFELIZMENTE PARA MIM
21h PAIXÃO SELVAGEM
26/01 | QUARTA
19h A MÚSICA DE GUION
21h O JOELHO DE CLAIRE
27/01 | QUINTA
19h O PORTAL DO INFERNO
21h POR TERNURA TAMBÉM SE MATA
28/01 | SEXTA
19h O JOELHO DE CLAIRE
21h PAIXÃO SELVAGEM
29/01 | SÁBADO
16h O PORTAL DO INFERNO
19h KING KONG
21h INFELIZMENTE PARA MIM
30/01 | DOMINGO
17h PATETA NOS ESPORTES | AS FABULOSAS AVENTURAS DO LENDÁRIO BARÃO DE MUNCHAUSEN
19h PAIXÃO SELVAGEM
21h O JOELHO DE CLAIRE
01/02 | TERÇA
19h LUA NEGRA
21h CORAÇÕES E MENTES
02/02 | QUARTA
19h O MAR MAIS SILENCIOSO DAQUELE VERÃO
21h CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO
03/02 | QUINTA
19h CORAÇÕES E MENTES
21h LUA NEGRA
04/02 | SEXTA
19h O MAR MAIS SILENCIOSO DAQUELE VERÃO
21h CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO
05/02 | SÁBADO
16h PATETA NOS ESPORTES | AS FABULOSAS AVENTURAS DO LENDÁRIO BARÃO DE MUNCHAUSEN
19h CORAÇÕES E MENTES
21h LUA NEGRA
06/02 | DOMINGO
17h KING KONG
19h CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO
21h O MAR MAIS SILENCIOSO DAQUELE VERÃO
Saiba mais no site da Cinemateca Brasileira
12/01 | QUARTA
18h HIROSHIMA, MEU AMOR
20h O PROFUNDO DESEJO DOS DEUSES
13/01 | QUINTA
19h DE ONDE SE AVISTAM AS CHAMINÉS
21h O TESTAMENTO DO DR. MABUSE
14/01 | SEXTA
18h O PROFUNDO DESEJO DOS DEUSES
21h KING KONG
15.01 | SÁBADO
17h HIROSHIMA, MEU AMOR
19h YELLOW CAESAR | KUHLE WAMPE
21h DE ONDE SE AVISTAM AS CHAMINÉS
16/01 | DOMINGO
16h O PROFUNDO DESEJO DOS DEUSES
19h O TESTAMENTO DO DR. MABUSE
21h15 VOZES DISTANTES
18/01 | TERÇA
19h DE ONDE SE AVISTAM AS CHAMINÉS
21h HIROSHIMA, MEU AMOR
19/01 | QUARTA
19h POR TERNURA TAMBÉM SE MATA
21h YELLOW CAESAR | KUHLE WAMPE
20/01 | QUINTA
19h A MÚSICA DE GUION
21h VOZES DISTANTES
21/01 | SEXTA
19h YELLOW CAESAR | KUHLE WAMPE
21h O PORTAL DO INFERNO
22/01 | SÁBADO
16h O TESTAMENTO DO DR. MABUSE
19h INFELIZMENTE PARA MIM
21h VOZES DISTANTES
23/01 | DOMINGO
17h POR TERNURA TAMBÉM SE MATA
19h PATETA NOS ESPORTES | AS FABULOSAS AVENTURAS DO LENDÁRIO BARÃO DE MUNCHAUSEN
21h A MÚSICA DE GUION
25/01 | TERÇA
19h INFELIZMENTE PARA MIM
21h PAIXÃO SELVAGEM
26/01 | QUARTA
19h A MÚSICA DE GUION
21h O JOELHO DE CLAIRE
27/01 | QUINTA
19h O PORTAL DO INFERNO
21h POR TERNURA TAMBÉM SE MATA
28/01 | SEXTA
19h O JOELHO DE CLAIRE
21h PAIXÃO SELVAGEM
29/01 | SÁBADO
16h O PORTAL DO INFERNO
19h KING KONG
21h INFELIZMENTE PARA MIM
30/01 | DOMINGO
17h PATETA NOS ESPORTES | AS FABULOSAS AVENTURAS DO LENDÁRIO BARÃO DE MUNCHAUSEN
19h PAIXÃO SELVAGEM
21h O JOELHO DE CLAIRE
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21h CORAÇÕES E MENTES
02/02 | QUARTA
19h O MAR MAIS SILENCIOSO DAQUELE VERÃO
21h CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO
03/02 | QUINTA
19h CORAÇÕES E MENTES
21h LUA NEGRA
04/02 | SEXTA
19h O MAR MAIS SILENCIOSO DAQUELE VERÃO
21h CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO
05/02 | SÁBADO
16h PATETA NOS ESPORTES | AS FABULOSAS AVENTURAS DO LENDÁRIO BARÃO DE MUNCHAUSEN
19h CORAÇÕES E MENTES
21h LUA NEGRA
06/02 | DOMINGO
17h KING KONG
19h CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO
21h O MAR MAIS SILENCIOSO DAQUELE VERÃO
Saiba mais no site da Cinemateca Brasileira
morre Peter Yates (1929 – 2011)
Neste último domingo (9), em Londres, o cineasta britânico Peter Yates morreu aos 82 anos. Yates dirigiu muitas séries de TV, mas é mais conhecido nos cinemas pelo seu primeiro longa-metragem norte-americano Bullit (1968).
O filme ganhou o Oscar de Melhor Edição e quatro Globos de Ouro: direção, montagem, trilha sonora e ator coadjuvante para Robert Vaughan. Bullit ainda traz no elenco a atriz Jacqueline Bisset, musa de Yates.
Na trama, o senador Walter Chalmers, vivido por Robert Vaughan, é um político que comanda uma investigação sobre a máfia. Ele pede à polícia de São Francisco para escoltar Johnny Ross, testemunha chave e irmão de Pete Ross, o chefão de Chicago. O tenente Bullit, protagonizado por Steve McQueen, fica encarregado da segurança de Johnny e o leva para um hotel, onde o vigiam. Porém, o quarto é invadido por dois pistoleiros que atiram e matam Ross. Bullit desconfia de algo errado e não quer que os bandidos saibam da morte de Ross. Com a ajuda de um médico, consegue esconder o corpo enquanto investiga os rastros dos assassinos.
Uma das cenas mais famosas deste filme é a da perseguição automobilística por São Francisco, com os veículos em alta velocidade.
Em John e Mary (1969), Dustin Hoffman e Mia Farrow se conhecem em um bar, dormem juntos e aproveitam o dia seguinte para se conhecerem melhor.
O Vencedor (1979), indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Melhor Produtor, conta a história de quatro adolescentes norte-americanos, que concluíram o ensino médio e não sabem o que querem fazer da vida. Estrelado por Dennis Christopher, Dennis Quaid, Daniel Stern, em seu primeiro papel no cinema, Jackie Earle Haley, Barbara Barrie e Paul Dooley.
Também indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Melhor Produtor, O Fiel Camareiro (1983) traz a história de um ator veterano cujo assistente gay fará de tudo para ajudá-lo em sua performance em O Rei Lear.
Em Sob Suspeita (1987), a defensora pública Kathleen Riley (Cher) é advogada de Carl Wayne Anderson (Liam Neeson), um indigente surdo-mudo, preso por assassinato. Porém, ela duvida se ele realmente é culpado e decide achar o verdadeiro assassino.
O filme ganhou o Oscar de Melhor Edição e quatro Globos de Ouro: direção, montagem, trilha sonora e ator coadjuvante para Robert Vaughan. Bullit ainda traz no elenco a atriz Jacqueline Bisset, musa de Yates.
Na trama, o senador Walter Chalmers, vivido por Robert Vaughan, é um político que comanda uma investigação sobre a máfia. Ele pede à polícia de São Francisco para escoltar Johnny Ross, testemunha chave e irmão de Pete Ross, o chefão de Chicago. O tenente Bullit, protagonizado por Steve McQueen, fica encarregado da segurança de Johnny e o leva para um hotel, onde o vigiam. Porém, o quarto é invadido por dois pistoleiros que atiram e matam Ross. Bullit desconfia de algo errado e não quer que os bandidos saibam da morte de Ross. Com a ajuda de um médico, consegue esconder o corpo enquanto investiga os rastros dos assassinos.
Uma das cenas mais famosas deste filme é a da perseguição automobilística por São Francisco, com os veículos em alta velocidade.
Em John e Mary (1969), Dustin Hoffman e Mia Farrow se conhecem em um bar, dormem juntos e aproveitam o dia seguinte para se conhecerem melhor.
O Vencedor (1979), indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Melhor Produtor, conta a história de quatro adolescentes norte-americanos, que concluíram o ensino médio e não sabem o que querem fazer da vida. Estrelado por Dennis Christopher, Dennis Quaid, Daniel Stern, em seu primeiro papel no cinema, Jackie Earle Haley, Barbara Barrie e Paul Dooley.
Também indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Melhor Produtor, O Fiel Camareiro (1983) traz a história de um ator veterano cujo assistente gay fará de tudo para ajudá-lo em sua performance em O Rei Lear.
Em Sob Suspeita (1987), a defensora pública Kathleen Riley (Cher) é advogada de Carl Wayne Anderson (Liam Neeson), um indigente surdo-mudo, preso por assassinato. Porém, ela duvida se ele realmente é culpado e decide achar o verdadeiro assassino.
programação especial de encerramento do Cine Belas Artes
Negociações, patrocínio, abaixo assinado, passeata, Maluf. São tantas histórias mal contadas por trás do fechamento daquele cinema na esquina da Paulista com a Consolação, que deixará de existir no final deste mês. Para agradar seus últimos frequentadores, o Cine Belas Artes preparou uma retrospectiva com filmes clássicos e os melhores títulos exibidos em suas salas ao longo dos 68 anos de sua história.
Do dia 14 (sexta-feira) ao 27 de janeiro (quinta-feira), o Cine Belas Artes estará com duas mostras: os Sucessos do Belas Artes, que serão exibidos às 18h30; e os Clássicos Cult, que serão exibidos às 21h. Abaixo, veja a programação:
14/01
18h30: Meu Tio (1958), de Jacques Tati
21h: O Encouraçado Potemkin (1925), de Serguei Eisenstein
15/01
18h30: Morte em Veneza (1971), de Luchino Visconti
21h: A Regra do Jogo (1939), de Jean Renoir
16/01
18h30: Paixão Selvagem (1976), de Serge Gainsbourg
21h: Amores Expressos (1994), de Wong Kar-wai
17/01
18h30: Sargento Getúlio (1983), de Hermanno Penna
21h: Segunda-Feira ao Sol (2002), de Fernando León de Aranoa
18/01
18h30: O Ilusionista (1976), de Neil Burger
21h: Música e Fantasia (1976), de Bruno Bozzetto
19/01
18h30: Noites de Cabíria (1957), de Federico Fellini
21h: Lúcia e o Sexo (2001), de Julio Medem
20/01
18h30: Cría Cuervos (1976), de Carlos Saura
21h: O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
21/01
18h30: As Bicicletas de Belleville (2003), de Sylvain Chomet
21h: A Lei do Desejo (1987), de Pedro Almodóvar
22/01
18h30: Pai Patrão (1977), de Paolo e Vittorio Taviani
21h: Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola
23/01
18h30: Gritos e Sussurros (1972), de Ingmar Bergman
21h: O Passageiro – Profissão: Repórter (1975), de Michelangelo Antonioni
24/01
18h30: Possessão (1981), de Andrzej Zulawski
21h: A Malvada (1950), de Joseph L. Mankiewicz
25/01
16h: A Guerra dos Botões (1962), de Yves Robert
18h30: Crônica do Amor Louco (1981), de Marco Ferreri
21h: O Sétimo Selo (1957), de Ingmar Bergman
26/01
18h30: Johnny Vai á Guerra (1971), de Dalton Trumbo
21h: Vestida Para Matar (1980), de Brian de Palma
27/01
18h30: Z (1969), de Costa-Gravas
21h: Quanto Mais Quente Melhor (1959), de Billy Wilder
Do dia 14 (sexta-feira) ao 27 de janeiro (quinta-feira), o Cine Belas Artes estará com duas mostras: os Sucessos do Belas Artes, que serão exibidos às 18h30; e os Clássicos Cult, que serão exibidos às 21h. Abaixo, veja a programação:
14/01
18h30: Meu Tio (1958), de Jacques Tati
21h: O Encouraçado Potemkin (1925), de Serguei Eisenstein
15/01
18h30: Morte em Veneza (1971), de Luchino Visconti
21h: A Regra do Jogo (1939), de Jean Renoir
16/01
18h30: Paixão Selvagem (1976), de Serge Gainsbourg
21h: Amores Expressos (1994), de Wong Kar-wai
17/01
18h30: Sargento Getúlio (1983), de Hermanno Penna
21h: Segunda-Feira ao Sol (2002), de Fernando León de Aranoa
18/01
18h30: O Ilusionista (1976), de Neil Burger
21h: Música e Fantasia (1976), de Bruno Bozzetto
19/01
18h30: Noites de Cabíria (1957), de Federico Fellini
21h: Lúcia e o Sexo (2001), de Julio Medem
20/01
18h30: Cría Cuervos (1976), de Carlos Saura
21h: O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
21/01
18h30: As Bicicletas de Belleville (2003), de Sylvain Chomet
21h: A Lei do Desejo (1987), de Pedro Almodóvar
22/01
18h30: Pai Patrão (1977), de Paolo e Vittorio Taviani
21h: Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola
23/01
18h30: Gritos e Sussurros (1972), de Ingmar Bergman
21h: O Passageiro – Profissão: Repórter (1975), de Michelangelo Antonioni
24/01
18h30: Possessão (1981), de Andrzej Zulawski
21h: A Malvada (1950), de Joseph L. Mankiewicz
25/01
16h: A Guerra dos Botões (1962), de Yves Robert
18h30: Crônica do Amor Louco (1981), de Marco Ferreri
21h: O Sétimo Selo (1957), de Ingmar Bergman
26/01
18h30: Johnny Vai á Guerra (1971), de Dalton Trumbo
21h: Vestida Para Matar (1980), de Brian de Palma
27/01
18h30: Z (1969), de Costa-Gravas
21h: Quanto Mais Quente Melhor (1959), de Billy Wilder
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
sobre a Berlinale 2011
O grande B do pôster da Berlinale 2011
O Festival Internacional de Cinema de Berlim, a Berlinale, está nos preparativos de sua 61ª edição, que começa no dia 10 de fevereiro. Diferentemente de 2009, neste ano o Brasil será representado pelo filme Tropa de Elite 2, de José Padilha, que concorre na categoria principal.
O prêmio do Urso de Ouro será entregue em 20 de fevereiro, último dia do evento, e decidido pelo júri, que será liderado pela atriz e cineasta Isabella Rosellini, filha de Ingrid Bergman e Roberto Rosellini. Embora fora da competição, o longa-metragem Bravura Indômita, dos irmãos norte-americanos Joel e Ethan Cohen, vai abrir o festival.
Abaixo, veja a lista dos filmes selecionados para a mostra Panorama. Aproveite e clique nos links para saber mais sobre as produções:
Panorama + Panorama Especial
Ashamed, de Soo-hyun Kim (Coreia do Sul)
Bullhead, de Michaël R. Roskam (Bélgica)
Dance Town, de Kyu-hwan Jeon (Coreia do Sul)
Dirty Girl, de Abe Sylvia (Estados Unidos)
Mothers, de Milcho Manchevski (Macedônia/França)
Target, de Alexander Zeldovich (Rússia)
The Devil's Double, de Lee Tamahori (Bélgica)
The Fatherless, de Marie Kreutzer (Áustria)
The Guard, de John Michael McDonagh (Irlanda/Grã-Bretanha/Argentina)
The Mountain, de Ole Giaever (Noruega)
The Unjust, de Seung-wan Ryoo (Coreia do Sul)
Tropa de Elite 2, de José Padilha (Brasil)
Über uns das All, de Jan Schomburg (Alemanha)
Panorama Documentários
BRASCH - Die Widersprüche sind die Hoffnung, de Christoph Rüter (Alemanha)
Coming Home, de Tomer Heymann (Israel)
Homo@lv, de Kaspars Goba (Letônia)
House Of Shame / Chantal All Night Long, de Johanna Jackie Baier (Alemanha)
Khodorkovsky, de Cyril Tuschi (Alemanha)
Mondo Lux, de Elfi Mikesch (Alemanha)
Rent Boys, de Rosa von Praunheim (Alemanha)
The Advocate For Fagdom, de Angélique Bosio (França)
The Black Power Mixtape 1967-1975, de Göran Hugo Olsson (Suécia/Estados Unidos)
We Were Here, de David Weissman (Estados Unidos)
!Women Art Revolution - A Secret History, de Lynn Hershman Leeson (Estados Unidos)
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Crítica Curta
Ano passado, tive a felicidade de participar do Crítica Curta, uma oficina de crítica de cinema realizada durante o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, no caso o 21º, e coordenada pelo crítico Sérgio Rizzo.
2010 foi o sexto ano consecutivo do tablóide, que é produzido por participantes de "primeira viagem". Os que já escreveram para o Crítica Curta e quiserem participar novamente são responsáveis pelo blog do festival.
Pretendo participar de novo desta oficina neste ano, pois foi uma experiência muito boa apesar de durar pouco tempo. No link abaixo, leia as críticas que escrevi:
Jornal Crítica Curta
2010 foi o sexto ano consecutivo do tablóide, que é produzido por participantes de "primeira viagem". Os que já escreveram para o Crítica Curta e quiserem participar novamente são responsáveis pelo blog do festival.
Pretendo participar de novo desta oficina neste ano, pois foi uma experiência muito boa apesar de durar pouco tempo. No link abaixo, leia as críticas que escrevi:
Jornal Crítica Curta
sobre o filme O Concerto (2009), de Radu Mihaileanu
Confesso que senti dificuldade em escrever sobre este filme, que tenta mesclar comédia satírica com dramas psicológicos. Dirigido pelo cineasta judeu-romeno Radu Mihaileanu, O Concerto foi muito elogiado por 90% da crítica (Celso Sabadin, do Cineclick, escreveu que este é o melhor filme que ele viu em 2010), além de ter sido indicado ao Globo de Ouro 2011 de Melhor Filme em língua não inglesa.
Filho de um jornalista judeu deportado pelo nazismo, Mihaileanu mudou-se para a França, durante a ditadura de Nicolae Ceausescu na Romênia, onde estudou no Idhec (Instituto de Altos Estudos Cinematográficos) nos anos 80. Também nesta década, foi assistente de direção do cineasta italiano Marco Ferreri (A Comilança/1973). Em 1998, Mihaileanu lançou O Trem da Vida, um dos seus filmes mais prestigiados, cujo tema se assemelha ao da produção A Vida é Bela (1997), de Roberto Benigni, ganhadora de três Oscar.
Seguindo quase a mesma temática de O Trem da Vida, a de que um grupo oprimido se une para burlar as leis impostas em busca de um final feliz, O Concerto traz como protagonista Andreï Filipov (Alexeï Guskov), um dos maiores maestros da União Soviética e regente da célebre Orquestra de Bolchoï. Após recusar-se a demitir seus músicos judaicos, Filipov é afastado da regência pelo comunista Leonid Brejnev. Mas isso você só vai descobrir ao longo do filme. A trama, de fato, começa trinta anos depois, quando Filipov trabalha como faxineiro no Teatro de Bolchoï. Por uma grande coincidência (como tantas outras que vão ocorrer durante o longa-metragem), o maestro intercepta um fax, que chega à direção do Bolchoï, sobre um convite do Teatro de Châtelet, em Paris, para uma apresentação da orquestra.
A primeira ideia maluca de Filipov é se passar pelo responsável do Bolshoï para novamente voltar ao comando de uma orquestra. A segunda ideia é reunir seus antigos companheiros de música, que vivem de modo precário, e ensaia-los para um concerto de Tchaikovsky. Daí em diante muitas situações surreais acontecem, com vários personagens caricaturais, como um dirigente comunista que ainda acredita na causa, um velho judeu asmático viciado em comércio, e um magnata do gás que pensa ser um violoncelista e paga para participar da orquestra.
Este é o núcleo cômico da produção. Paralelamente, O Concerto também traz a história dramática da famosa violinista Anne-Marie Jacquet, interpretada pela linda atriz francesa Mélanie Laurent (Bastardos Inglórios/2009). A vida de Anne-Marie é um mistério tanto para ela como para o público. Ela nem imagina (mas a plateia talvez sim) que todos os segredos estão relacionados com o maestro e com o concerto interrompido na época de Brejnev.
Porém, em certo momento da trama de O Concerto, tudo está dando tão errado que um dos personagens comunistas apela e pede para Deus, por favor, um milagre para que algo funcione. Sentada na plateia, eu também pedia que um milagre acontecesse para que o filme tomasse algum rumo coerente, que o roteiro se salvasse de algum modo. Na história, os milagres acontecem, já para mim, não houve luz divina que trouxesse emoção, gargalhada ou simpatia com esta história. Esperava mais.
Assista ao trailer:
Filho de um jornalista judeu deportado pelo nazismo, Mihaileanu mudou-se para a França, durante a ditadura de Nicolae Ceausescu na Romênia, onde estudou no Idhec (Instituto de Altos Estudos Cinematográficos) nos anos 80. Também nesta década, foi assistente de direção do cineasta italiano Marco Ferreri (A Comilança/1973). Em 1998, Mihaileanu lançou O Trem da Vida, um dos seus filmes mais prestigiados, cujo tema se assemelha ao da produção A Vida é Bela (1997), de Roberto Benigni, ganhadora de três Oscar.
Seguindo quase a mesma temática de O Trem da Vida, a de que um grupo oprimido se une para burlar as leis impostas em busca de um final feliz, O Concerto traz como protagonista Andreï Filipov (Alexeï Guskov), um dos maiores maestros da União Soviética e regente da célebre Orquestra de Bolchoï. Após recusar-se a demitir seus músicos judaicos, Filipov é afastado da regência pelo comunista Leonid Brejnev. Mas isso você só vai descobrir ao longo do filme. A trama, de fato, começa trinta anos depois, quando Filipov trabalha como faxineiro no Teatro de Bolchoï. Por uma grande coincidência (como tantas outras que vão ocorrer durante o longa-metragem), o maestro intercepta um fax, que chega à direção do Bolchoï, sobre um convite do Teatro de Châtelet, em Paris, para uma apresentação da orquestra.
A primeira ideia maluca de Filipov é se passar pelo responsável do Bolshoï para novamente voltar ao comando de uma orquestra. A segunda ideia é reunir seus antigos companheiros de música, que vivem de modo precário, e ensaia-los para um concerto de Tchaikovsky. Daí em diante muitas situações surreais acontecem, com vários personagens caricaturais, como um dirigente comunista que ainda acredita na causa, um velho judeu asmático viciado em comércio, e um magnata do gás que pensa ser um violoncelista e paga para participar da orquestra.
Este é o núcleo cômico da produção. Paralelamente, O Concerto também traz a história dramática da famosa violinista Anne-Marie Jacquet, interpretada pela linda atriz francesa Mélanie Laurent (Bastardos Inglórios/2009). A vida de Anne-Marie é um mistério tanto para ela como para o público. Ela nem imagina (mas a plateia talvez sim) que todos os segredos estão relacionados com o maestro e com o concerto interrompido na época de Brejnev.
Porém, em certo momento da trama de O Concerto, tudo está dando tão errado que um dos personagens comunistas apela e pede para Deus, por favor, um milagre para que algo funcione. Sentada na plateia, eu também pedia que um milagre acontecesse para que o filme tomasse algum rumo coerente, que o roteiro se salvasse de algum modo. Na história, os milagres acontecem, já para mim, não houve luz divina que trouxesse emoção, gargalhada ou simpatia com esta história. Esperava mais.
Assista ao trailer:
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
obscenidade
Inicio este blog com uma carta escrita pelo cineasta iraniano Jafar Panahi, divulgada pelo cineasta brasileiro Silvio Tendler, com tradução feita por Ana Luiza Baesso.
Perseguido pelo poder ditatorial de seu país, Jafar Panahi foi condenado a seis anos de prisão e proibido de fazer filmes ou viajar para o exterior nos próximos 20 anos. Durante a eleição presidencial de 2009, Panahi apoiou o oposicionista Mir-Hossein Mousavi. Em março de 2010 foi preso em sua casa em Teerã, ficou detido por 88 dias, fez greve de fome e foi solto após pagar fiança em maio. Sua condenação foi por "ação e propaganda contra o sistema".
Em sua carta às autoridades, Panahi demonstra o seu amor pelo Irã e se mostra indignado pela proibição de praticar sua função de artista e analista de sua sociedade. Leiam:
“Julgar-nos é julgar todo o cinema social iraniano”
Ilmo. Sr. Juiz, permita-me apresentar minha defesa em duas partes distintas.
Primeira parte: o que se diz
Nos últimos dias, revi vários de meus filmes preferidos da história do cinema, embora grande parte de minha coleção tenha sido confiscada durante o ataque à minha residência, ocorrido na noite de 19 de fevereiro de 2009. Na verdade, o Sr. Rassoulof e eu estávamos rodando um filme do gênero social e artístico quando as forças que alegavam fazer parte do Ministério da Defesa, sem apresentar nenhum mandado de busca oficial, a um só tempo nos prenderam, bem como a todos os nossos colaboradores, e confiscaram todos os meus filmes, que nunca me foram restituídos posteriormente. A única alusão feita a esses filmes foi a do juiz de instrução do processo: “Por que essa coleção de filmes obscenos?”
Gostaria de esclarecer que aprendi meu ofício de cineasta inspirado por esses mesmos filmes que o juiz chamava de “obscenos”. E, acredite, não sou capaz de entender como um adjetivo como esse possa ser atribuído a tais filmes, assim como sou incapaz de compreender como se pode chamar de “delito de opinião” a atividade pela qual hoje querem me julgar. Julgam-me, na verdade, por um filme que ainda
não tinha nem o seu primeiro terço rodado quando fui preso. O senhor certamente conhece a expressão que diz que pronunciar apenas metade da frase “não existe nenhum deus além do grande Deus” é sinônimo de blasfêmia. Então, como se pode julgar um filme antes mesmo que ele esteja pronto?
Não sou capaz de entender nem a obscenidade dos filmes da História do cinema nem a acusação que é proferida contra mim. Julgar-nos é julgar todo o cinema engajado, social e humanitário iraniano; o cinema que pretende se posicionar para além do Bem e do Mal, o cinema que não julga e que não se põe a serviço do poder e do dinheiro, mas que dá o melhor de si para apresentar uma imagem realista da sociedade.
Acusam-me de ter desejado promover o espírito de tumulto e de revolta. No entanto, ao longo de toda a minha carreira de cineasta, sempre me declarei um cineasta social e não político, dotado de preocupações sociais e não políticas. Nunca desejei atuar como um juiz ou um procurador; não sou cineasta para julgar, mas para fazer enxergar; não pretendo decidir pelos outros nem prescrever-lhes o que quer que seja. Permita-me repetir minha intenção de posicionar meu cinema para além do Bem e do Mal. Esse tipo de engajamento sempre custou caro a meus colaboradores e a mim mesmo. Sofremos os prejuízos da censura, mas é a primeira vez que se condena e prende um cineasta para impedi-lo de fazer seu filme. Também pela primeira vez é feita uma perquisição na casa do referido cineasta e sua família é ameaçada enquanto ele passa uma “estadia” na prisão.
Acusam-me de ter participado de manifestações. A presença de câmeras era vetada durante essas reuniões, mas não se pode proibir que cineastas participem delas. Minha responsabilidade enquanto cineasta é observar para, um dia, manifestar o que vi.
Acusam-nos de ter começado as filmagens sem solicitar a autorização do governo. Devo esclarecer que não existe nenhuma lei promulgada pelo Parlamento que se refira a tais autorizações. Na verdade, existem apenas circulares interministeriais, que mudam à medida que mudam os vice-ministros.
Acusam-nos de ter começado as filmagens sem apresentar o roteiro aos atores do filme. Nosso modo de fazer cinema, que recruta principalmente atores não profissionais, adota essa prática costumeiramente. Tal acusação me parece muito mais um produto do humor deslocado do que do setor jurídico.
Acusam-me de ter assinado petições. De fato, assinei uma petição na qual 37 dos nossos mais importantes cineastas declaravam sua inquietação quanto à situação do país. Infelizmente, em vez de ouvir esses artistas, acusam-nos de traição; e, no entanto, os signatários dessa petição são justamente as pessoas que sempre reagiram primeiro às injustiças do mundo todo. Como desejam que eles permaneçam indiferentes ao que acontece dentro de seu próprio país?
Acusam-me de ter fomentado manifestações no festival de Montreal; essa acusação não se baseia em lógica alguma, já que, enquanto diretor do júri, eu estava em Montreal havia apenas duas horas quando as manifestações começaram. Sem conhecer ninguém na cidade, como eu poderia ter organizado tais eventos? Talvez não se faça um esforço para lembrar mas, durante esse período, nossos compatriotas se reuniam a fim de manifestar suas exigências.
Acusam-me de ter participado de entrevistas com as mídias de língua persa de fora do meu país. Mas não existe nenhuma lei proibindo tal ato.
Segunda parte : o que eu digo
O artista representa o espírito observador e analista da sociedade à qual ele pertence. Ele observa, analisa e procura apresentar o resultado disso em forma de obra de arte. Como se pode acusar e incriminar quem quer que seja em função de seu espírito e de sua maneira de enxergar as coisas? Tornar os artistas improdutivos e estéreis é sinônimo de destruir todas as formas de pensamento e de criatividade. O ataque efetuado à minha residência e a minha prisão e a de meus colaboradores representam o ataque do poder contra todos os artistas do país.
A mensagem transmitida por essa série de ações me parece bem clara e triste: quem não pensa como nós se arrependerá…
Finalmente, gostaria também de lembrar ao Tribunal outra ironia que diz respeito a mim: o espaço dedicado a meus prêmios internacionais no museu de cinema de Teerã é maior que minha cela penitenciária.
Seja lá como for, eu, Jafar Panahi , declaro solenemente que, apesar dos maus-tratos que ultimamente tenho sofrido de meu próprio país, sou iraniano e quero viver e trabalhar no Irã. Amo meu país e já paguei o preço por esse amor. No entanto, tenho outra declaração a acrescentar à primeira: sendo meus filmes provas irrefutáveis disso, eu declaro acreditar profundamente na observância das leis “dos outros”, da diferença, do respeito mútuo e da tolerância – a tolerância que me impede de julgar e de odiar. Não sou tomado de ódio nem mesmo pelos meus interrogadores, porque reconheço minha responsabilidade para com as gerações futuras.
A História com “H” maiúsculo é muito paciente; as pequenas histórias passam diante dela sem se dar conta de sua insignificância. De minha parte, preocupo-me com essas gerações futuras. Nosso país está muito vulnerável e somente a instauração do Estado de direito para todos, sem nenhuma consideração étnica, religiosa ou política, pode nos preservar do perigo bem real de um futuro próximo caótico e fatal. Em minha opinião, a tolerância é a única solução realista e honorável a esse perigo iminente.
Com meus sinceros respeitos, Ilmo. Sr. Juiz
Jafar Panahi, Cineasta Iraniano
Perseguido pelo poder ditatorial de seu país, Jafar Panahi foi condenado a seis anos de prisão e proibido de fazer filmes ou viajar para o exterior nos próximos 20 anos. Durante a eleição presidencial de 2009, Panahi apoiou o oposicionista Mir-Hossein Mousavi. Em março de 2010 foi preso em sua casa em Teerã, ficou detido por 88 dias, fez greve de fome e foi solto após pagar fiança em maio. Sua condenação foi por "ação e propaganda contra o sistema".
Em sua carta às autoridades, Panahi demonstra o seu amor pelo Irã e se mostra indignado pela proibição de praticar sua função de artista e analista de sua sociedade. Leiam:
“Julgar-nos é julgar todo o cinema social iraniano”
Ilmo. Sr. Juiz, permita-me apresentar minha defesa em duas partes distintas.
Primeira parte: o que se diz
Nos últimos dias, revi vários de meus filmes preferidos da história do cinema, embora grande parte de minha coleção tenha sido confiscada durante o ataque à minha residência, ocorrido na noite de 19 de fevereiro de 2009. Na verdade, o Sr. Rassoulof e eu estávamos rodando um filme do gênero social e artístico quando as forças que alegavam fazer parte do Ministério da Defesa, sem apresentar nenhum mandado de busca oficial, a um só tempo nos prenderam, bem como a todos os nossos colaboradores, e confiscaram todos os meus filmes, que nunca me foram restituídos posteriormente. A única alusão feita a esses filmes foi a do juiz de instrução do processo: “Por que essa coleção de filmes obscenos?”
Gostaria de esclarecer que aprendi meu ofício de cineasta inspirado por esses mesmos filmes que o juiz chamava de “obscenos”. E, acredite, não sou capaz de entender como um adjetivo como esse possa ser atribuído a tais filmes, assim como sou incapaz de compreender como se pode chamar de “delito de opinião” a atividade pela qual hoje querem me julgar. Julgam-me, na verdade, por um filme que ainda
não tinha nem o seu primeiro terço rodado quando fui preso. O senhor certamente conhece a expressão que diz que pronunciar apenas metade da frase “não existe nenhum deus além do grande Deus” é sinônimo de blasfêmia. Então, como se pode julgar um filme antes mesmo que ele esteja pronto?
Não sou capaz de entender nem a obscenidade dos filmes da História do cinema nem a acusação que é proferida contra mim. Julgar-nos é julgar todo o cinema engajado, social e humanitário iraniano; o cinema que pretende se posicionar para além do Bem e do Mal, o cinema que não julga e que não se põe a serviço do poder e do dinheiro, mas que dá o melhor de si para apresentar uma imagem realista da sociedade.
Acusam-me de ter desejado promover o espírito de tumulto e de revolta. No entanto, ao longo de toda a minha carreira de cineasta, sempre me declarei um cineasta social e não político, dotado de preocupações sociais e não políticas. Nunca desejei atuar como um juiz ou um procurador; não sou cineasta para julgar, mas para fazer enxergar; não pretendo decidir pelos outros nem prescrever-lhes o que quer que seja. Permita-me repetir minha intenção de posicionar meu cinema para além do Bem e do Mal. Esse tipo de engajamento sempre custou caro a meus colaboradores e a mim mesmo. Sofremos os prejuízos da censura, mas é a primeira vez que se condena e prende um cineasta para impedi-lo de fazer seu filme. Também pela primeira vez é feita uma perquisição na casa do referido cineasta e sua família é ameaçada enquanto ele passa uma “estadia” na prisão.
Acusam-me de ter participado de manifestações. A presença de câmeras era vetada durante essas reuniões, mas não se pode proibir que cineastas participem delas. Minha responsabilidade enquanto cineasta é observar para, um dia, manifestar o que vi.
Acusam-nos de ter começado as filmagens sem solicitar a autorização do governo. Devo esclarecer que não existe nenhuma lei promulgada pelo Parlamento que se refira a tais autorizações. Na verdade, existem apenas circulares interministeriais, que mudam à medida que mudam os vice-ministros.
Acusam-nos de ter começado as filmagens sem apresentar o roteiro aos atores do filme. Nosso modo de fazer cinema, que recruta principalmente atores não profissionais, adota essa prática costumeiramente. Tal acusação me parece muito mais um produto do humor deslocado do que do setor jurídico.
Acusam-me de ter assinado petições. De fato, assinei uma petição na qual 37 dos nossos mais importantes cineastas declaravam sua inquietação quanto à situação do país. Infelizmente, em vez de ouvir esses artistas, acusam-nos de traição; e, no entanto, os signatários dessa petição são justamente as pessoas que sempre reagiram primeiro às injustiças do mundo todo. Como desejam que eles permaneçam indiferentes ao que acontece dentro de seu próprio país?
Acusam-me de ter fomentado manifestações no festival de Montreal; essa acusação não se baseia em lógica alguma, já que, enquanto diretor do júri, eu estava em Montreal havia apenas duas horas quando as manifestações começaram. Sem conhecer ninguém na cidade, como eu poderia ter organizado tais eventos? Talvez não se faça um esforço para lembrar mas, durante esse período, nossos compatriotas se reuniam a fim de manifestar suas exigências.
Acusam-me de ter participado de entrevistas com as mídias de língua persa de fora do meu país. Mas não existe nenhuma lei proibindo tal ato.
Segunda parte : o que eu digo
O artista representa o espírito observador e analista da sociedade à qual ele pertence. Ele observa, analisa e procura apresentar o resultado disso em forma de obra de arte. Como se pode acusar e incriminar quem quer que seja em função de seu espírito e de sua maneira de enxergar as coisas? Tornar os artistas improdutivos e estéreis é sinônimo de destruir todas as formas de pensamento e de criatividade. O ataque efetuado à minha residência e a minha prisão e a de meus colaboradores representam o ataque do poder contra todos os artistas do país.
A mensagem transmitida por essa série de ações me parece bem clara e triste: quem não pensa como nós se arrependerá…
Finalmente, gostaria também de lembrar ao Tribunal outra ironia que diz respeito a mim: o espaço dedicado a meus prêmios internacionais no museu de cinema de Teerã é maior que minha cela penitenciária.
Seja lá como for, eu, Jafar Panahi , declaro solenemente que, apesar dos maus-tratos que ultimamente tenho sofrido de meu próprio país, sou iraniano e quero viver e trabalhar no Irã. Amo meu país e já paguei o preço por esse amor. No entanto, tenho outra declaração a acrescentar à primeira: sendo meus filmes provas irrefutáveis disso, eu declaro acreditar profundamente na observância das leis “dos outros”, da diferença, do respeito mútuo e da tolerância – a tolerância que me impede de julgar e de odiar. Não sou tomado de ódio nem mesmo pelos meus interrogadores, porque reconheço minha responsabilidade para com as gerações futuras.
A História com “H” maiúsculo é muito paciente; as pequenas histórias passam diante dela sem se dar conta de sua insignificância. De minha parte, preocupo-me com essas gerações futuras. Nosso país está muito vulnerável e somente a instauração do Estado de direito para todos, sem nenhuma consideração étnica, religiosa ou política, pode nos preservar do perigo bem real de um futuro próximo caótico e fatal. Em minha opinião, a tolerância é a única solução realista e honorável a esse perigo iminente.
Com meus sinceros respeitos, Ilmo. Sr. Juiz
Jafar Panahi, Cineasta Iraniano
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