terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

cinema brasileiro em 2011

Para o sucesso do cinema brasileiro neste ano eu poderia citar diversos dados e estatísticas que provam o maior número de espectadores interessados nas produções nacionais, além destas estarem ocupando mais salas de cinema no país. Mas acho que basta dar uma olhada na lista abaixo para (pre)ver os filmes que mais prometem semanas em cartaz - pelo menos mais que duas.

JANEIRO

Desenrola, de Rosane Svartman (Downtown/Riofilme)
Com Marcelo Novaes, Letícia Spiler, Pedro Bial, Kayky Brito

Priscila tem 16 anos e é virgem. Quando sua mãe viaja a trabalho por 20 dias, deixando a casa só para ela, tudo pode mudar.

Brasil Animado 3D, de Mariana Caltabiano (Imagem)

Stress e Relax partem em busca do “Grande Jequitibá Rosa” e acabam descobrindo o Brasil.

Lixo Extraordinário, de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker (Downtown)

A relação entre lixo e arte, dois segmentos extremos da sociedade carioca, é o ponto de partida para o documentário. O filme aproxima o universo intelectual à tão diferente realidade das pessoas que colhem o lixo.

Malu de Bicicleta, de Flávio Tambellini (Downtown/Riofilme)
Com Fernanda Freitas, Marcello Serrado

O paulistano Luis, um conquistador, se apaixona perdidamente pela carioca Malu. Eles se casam, mas o relacionamento é abalado pelas suspeitas de que ela tem um amante.

FEVEREIRO

O Samba que Mora em Mim, de Georgia Guerra-Peixe (Pandora)
Com Timbaca, Cosminho, Lili

O ponto de partida é a quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, lugar do reencontro da diretora Georgia com sua própria história.

Sequestro, de Wolney Atalla (Downtown)

Durante quatro anos, uma equipe de filmagem acompanhou de perto as investigações e táticas até então sigilosas da Divisão Anti-Sequestro de São Paulo.

Qualquer Gato Vira-Lata, de Tomas Portella (Disney)
Com Cléo Pires, Malvino Salvador

Tati é abandonada por Marcelo e busca a ajuda de Conrado, um cético professor de biologia. Ele sugere uma mudança de comportamento, baseada nas atitudes dos animais, para que assim ela possa reconquistar o namorado.

Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini (Imagem/Riofilme)
Com Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes

Raquel é uma típica menina da classe média paulistana que decide ser garota de programa, usando o nome de Bruna Surfistinha.

A Velha dos Fundos, de Pablo Meza (Panda Filmes)
Com Adriana Aizemberg, Martín Piroyansky, Rafael Sieg

Duas pessoas solitárias vivem anônimas na grande metrópole em uma relação improvável que explora os limites da convivência humana.

Corpos Celestes, de Marcos Jorge e Fernando Severo (Panda Filmes)
Com Dalton Vigh, Rodrigo Cornelsen, Carolina Holanda 

A história do astrônomo Francisco, um homem que dedicou sua vida ao estudo dos astros e deixou de lado sua vida pessoal.

MARÇO

Lope, de Andrucha Waddington (Warner)
Com Alberto Ammann, Pilar López de Ayala, Selton Mello, Sonia Braga

Cercado de aventuras e dividido entre duas paixões, o maior poeta e dramaturga da Espanha, Felix Lope de Vega, coloca sua vida em jogo por amor.

Uma Professora Muito Maluquinha, de André Pinto e Cesar Rodrigues (Downtown)
Com Paola Oliveira, Chico Anysio, Suely Franco

Uma jovem de 18 anos retorna ao interior para lecionar na escola primária, mas seu comportamento de vanguarda não agrada as professoras conservadoras.

Raul Seixas – O início, o fim e o meio, de Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel (Paramount)

Documentário sobre a vida e obra de Raul Seixas.

Família Vende Tudo, de Alain Fresnot (PlayArte)
Com Luana Piovani, Lima Duarte, Caco Ciocler, Vera Holtz

Família em dificuldades financeiras faz com que a filha engravide de cantor famoso.

VIPs - Histórias Reais de um Mentiroso, de Mariana Caltabiano (Imovision)

Documentário sobre Marcelo Nascimento, que ao longo de vários anos assumiu diversas identidades, chegando a enganar um grupo de celebridades.

Bróder, de Jeferson De (Sony)
Com Caio Blat, Jonathan Haagensen, Silvio Guindane

A história de três amigos da periferia de São Paulo e suas diferentes escolhas de vida.


Nana Caymmi em Rio Sonata, de Georges Gachot (Imovision)

Documentário sobre Nana Caymmi, personagem-chave da história da música brasileira dos últimos cinquenta anos.

Rosa Morena, de Carlos Augusto de Oliveira (Europa)
Com Vivianne Pasmanter, Bárbara Garcia

Um homem gay dinamarquês tenta adotar uma criança brasileira.

VIPs, de Toniko Melo (Universal)
Com Wagner Moura

A história de um farsante cujo golpe mais famoso foi ter se passado pelo irmão do dono da empresa aérea Gol durante o carnaval do Recife.

Mamonas pra sempre!, de Claudio Khans (Europa)

A história da banda Mamonas Assassinas, cuja meteórica carreira foi interrompida por um acidente aéreo.

ABRIL

As Mães de Chico Xavier
, de Glauber Filho e Halder Gomes (Paris)
Com Nelson Xavier, Herson Capri, Via Negromonte, Caio Blat

Baseado em fatos reais, o filme conta a história de três mães cujas realidades se transformam quando recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do médium.

Rio, de Carlos Saldanha (Fox)
Vozes: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Rodrigo Santoro


Um papagaio tenta viajar dos EUA para o Brasil. Com exibição em 3D.

Amor?, de João Jardim (Copacabana)
Com Lilia Cabral, Eduardo Moskovis, Letícia Collin, Julia Lemmertz

Uma mistura de documentário e ficção em que atores e atrizes interpretam o depoimento de pessoas reais.

Cilada.com, de José Alvarenga Jr. (Downtown)
Com Bruno Mazzeo, Fernanda Paes Leme, Mauro Mendonça

A namorada de Bruno descobre que ele a traiu. Como vingança ela resolve colocar no YouTube um vídeo de uma transa do casal.

Não se Preocupe, Nada Vai Dar Certo, de Hugo Carvana (Imagem)
Com Tarcísio Meira, Flávia Alessandra, Antonio Pedro, Gregório Duvivier

O ator Lalau Velasco recebe uma proposta de R$100 mil para representar um personagem na vida real.

Marcha para a Vida, de Jessica Sanders (Europa)
Com Oshri Cohen, Zohar Shtrauss, Michael Moshonov

Documentário que acompanha a jornada anual realizada por milhares de jovens judeus de todo o mundo pelo mesmo caminho que milhões de judeus atravessaram no passado, mantendo acesa a memória das vítimas do Holocausto.

MAIO

Não se Pode Viver sem Amor, de Jorge Duran (Pandora)
Com Cauã Reymond, Simone Spoladore, Fabiula Nascimento e Ângelo Antonio

Gabriel chega ao Rio para encontrar seu pai, que o abandonou anos atrás. Ao lado da mãe, ele atravessa a cidade encontrando personagens em situações-limite.

JUNHO

Estamos Juntos, de Toni Venturi (Imagem)
Com Dira Paes, Cauã Reymond, Leandra Leal

Uma médica descobre que está com uma doença fatal.

JULHO

Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo (Fox)
Com: Milhem Cortaz, Lima Duarte, Giulia Gam

Inspirado na história real do crime ocorrido em Fortaleza, em 2005, tido como o maior assalto a um banco no Brasil.

AGOSTO

Capitães da Areia, de Cecília Amado (Imagem)
Com Jean Luis Amorim, Ana Graciela, Robério Lima

A história de um bando de meninos de rua na Bahia em 1950. Baseado na obra de Jorge Amado.

O Palhaço, de Selton Mello (Imagem)
Com Selton Mello, Paulo José

No interior de Minas Gerais, palhaço vive crise existencial e artística.

SETEMBRO

O Homem do Futuro, de Cláudio Torres (Paramount)
Com Wagner Moura, Alinne Moraes

O cientista Zero desenvolve uma máquina do tempo e volta ao passado para mudar seu destino.

Lutas, de Luiz Bolognesi (Europa)
Vozes: Selton Mello, Camila Pitanga

Quatro episódios da História do Brasil, desde antes da chegada dos europeus até o ano 2080, contados por um personagem que está vivo há 600 anos.

OUTUBRO

Dois Coelhos, de Afonso Poyart (Imagem)
Com Alessandra Negrini, Fernando Alves Pinto, Caco Ciocler

Espremido entre a criminalidade e o poder político corrupto, Edgar resolve fazer justiça com as próprias mãos, elaborando um plano que colocará os criminosos em rota de colisão com políticos gananciosos.

DEZEMBRO

Billi Pig, de José Eduardo Belmonte (Imagem)
Com Selton Mello, Grazi Massafera
Um malandro vendedor de seguros e sua namorada são perseguidos por um traficante.

Um comentário:

  1. Eu acho que hoje há uma aceitação maior para o cinema nacional, mas não podemos esperar que as bilheterias desse ano sejam iguais às do ano passado.

    Em 2010, teve o fenômeo Tropa 2, os religiosos Chico Xavier e Nosso Lar, e Lula, o Filho do Brasil. Todas essas produções alavancaram as bilheterias do cinema nacional e, dificilmente, nesse ano a gente vai ver a mesma coisa.

    Acho que um dos maiores problemas é o fato de o cinema nacional ser visto ainda como gênero. Tipo, as pessoas gostam de terror, comédia e filme nacional. Acho que não deveria ser assim.

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